No texto “Reinventaram a roda… As Plantas curam!!!!”  escrevi sobre o poder de cura das plantas e seus usos no Brasil.
Agora vou publicar uma série sobre as plantas mais populares e seus usos mais comuns, mas a primeira publicação dessa série é esse mini-guia para o bom uso dessas plantas.
As plantas medicinais muito mais fáceis de serem adquiridas fazem parte da farmácia de Deus, mas é bom não abusar delas, assim procure sempre informações seguras sobre as virtudes destas plantas, o modo de usá-Ias e o cuidado na preparação dos remédios.
Há muitas plantas tidas como medicinais que são altamente tóxicas e outras com consequências colaterais imprevisíveis, como algumas abortivas ou que afeta o pâncreas, provocando a diabetes.
Uma das maiores dificuldades para o conhecimento destas plantas é o nome vulgar bem diferente de um lugar para outro, o ideal seria o uso do nome científico conhecido no mundo inteiro, mas infelizmente pouco ou nada conhecido popularmente.
Na série vamos dar nome vulgar, o científico, a família, uma pequena descrição da planta e seus usos mais comuns.

RECOMENDAÇÕES PARA A PREPARAÇÃO DOS REMÉDIOS
1 – Sempre que usar qualquer vegetal, procure certificar-se com pessoa competente, se é o material verdadeiro para o remédio, pois outro material pode trazer consequências danosas para sua saúde. Há plantas com mais de um nome vulgar o que pode ser causa de confusão.
2 – Procure SEMPRE lavar muito bem o material in natura folhas, cascas, flores, frutos e raízes, que podem ter sofrido a ação de agrotóxicos ou conter sujeiras.
3 – NUNCA exagere na dosagem, pois muitos remédios tornam-se tóxicos pelo excesso de material. Observe sempre a parte a ser usada de cada planta: folhas, flores, casca, lenho, etc., pois outras partes dela podem não conter bastante o produto ativo para o remédio ou conter alguma substância prejudicial.
4 – O material secado à sombra, em lugar seco, é melhor do que o seco no calor do fogo ou do sol.
5 – Para ferver qualquer material, NUNCA USE VASILHA DE METAL, mas somente vasilha de porcelana, esmalte, barro ou vidro, pois o metal modifica o produto final.
6 – Lembre-se que o material verde geralmente pesa o dobro do seco, por isso, 20g de material verde equivale a 10g de seco na preparação do seu remédio.

EXPLICAÇÃO DOS TERMOS QUE SERÃO USADOS NESTA SÉRIE
BANHO – O material fervido como cozimento, ou cru esmagado em água fria, e utilizado para banhar a parte doente.
COZIMENTO ou DECOCÇÃO: O material é colocado em água fria, levado ao fogo até a fervura. A maioria dos chás é feita assim.
CATAPLASMA ou EMPLASTRO – O material é esmagado cru ou fervido, ainda morno é colocado sobre a parte doente.
INFUSÃO – Coloca-se o material triturado, em uma vasilha e sobre ele derrama-se água fervente, deixando- o durante 10 minutos com a vasilha tampada.
MACERAÇÃO – O material esmagado ou triturado é deixado em água fria, de 6 a 12 horas, se for tenro; endurecido pode durar mais tempo.
SUCO – Tritura-se o material, com água fervida, depois espreme-se, coando para separar o suco.
TINTURA – o material moído (100g) é posto em meio litro de álcool, durante dois dias, depois coado.
DOSE NORMAL: Dose normal, isto é 20g de material verde ou 10g de material seco para os chás, em 1 litro de água.
PRINCÍPIO ATIVO: O principal componente químico da planta.
USO POPULAR: Uso popular, há muito comprovado, na medicina doméstica.

MUITA ATENÇÃO

Embora já se tenha alertado anteriormente para o cuidado no emprego do material verdadeiro, comprovadamente usado há muito tempo como medicinal, convém chamar a ATENÇÃO para o uso errado de plantas venenosas, tidas como medicinais, que podem causar sérios prejuízos, inclusive a morte. Aqui apenas alguns exemplos!