O título desse artigo não é meu, peguei-o emprestado de Benito Piropo Da-Rin, talvez o maior conhecedor de programas, computadores e internet do Brasil, e se você acha que esse título não tem nada a ver com saúde, e muito menos com a realidade só reforça a afirmação contida nele.

Apesar do SUS ter excelentes ferramentas para coleta de dados, possuir uma base de dados gigantesca e uma das melhores ferramentas para gerar índices estatísticos, o TabWin, praticamente a totalidade dos gestores da saúde no Brasil não utilizam essas ferramentas e/ou dados estatísticos para o planejamento da saúde na sua esfera de atuação.

Com isso quem perde duplamente é a população, primeiro por ter sua saúde tão mal cuidada, e segundo por pagar uma conta cada vez mais alta, pela ineficiência do sistema.

Se os dados estatísticos gerados pelo SUS sempre são referentes a um período passado, o Google criou um sistema de monitoramento da evolução da gripe praticamente em tempo real, que poderia ajudar muito no planejamento das ações de prevenção e controle dessa doença caso os gestores levassem a estatística a sério.

Ainda é um serviço experimental, mas que tem grande potencial para se tornar uma ferramenta eficaz no monitoramento de determinadas enfermidades.

A partir de hoje esse serviço ganha uma importância maior, pois a OMS suspendeu o alerta pandêmico de influenza, assim a maneira mais rápida de acompanhar a evolução da gripe no mundo pode ser essa página do Google.

Para conhecer essa ferramenta visite Tendências da Gripe e para saber mais sobre ela clique no link como funciona do lado esquerdo da página.

Será que algum dia o serviço público será tão eficiente quanto o privado?
Só depende do ser humano…